CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADO POR ÂNCORAS E MATERIAIS DE PESCA

CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADO POR ÂNCORAS E MATERIAIS DE PESCA
INSPEÇÃO VISUAL EM TERRA DE 750 METROS DE CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADOS ( TRÊS GRUPOS DE FIBRAS SECCIONADOS E AS RESTANTES COM ATENUAÇÃO SUPERIOR A 9 dB's) RETIRADO DO MAR EM LOCAL COM PROFUNDIDADE SUPERIOR A 42 METROS. PARA CORRIGIR TAL ACIDENTE FORAM LANÇADOS 1050 METROS DE CABO E CONFECIONADAS MAIS DUAS EMENDAS ÓPTICAS SUBMARINAS. FCO JR (E-MAIL francisco.junior@rocketmail.com)

Filme Espetacular - Inspeção Cabo Óptico Submarino Oi

Filme Espetacular - Inspeção Cabo Óptico Submarino Oi
Francisco Júnior - Coordenador Esp Telecom Redes Ópticas Terrestres e Submarinas.

domingo, 22 de agosto de 2010

Professional resume April 6, 2015

Francisco Assis Almeida Junior

Brazilian, 47 years old (10/29th/1967), married, 1 child 24 years, Social security, Address: João Bião de Cequeira  street, 274/304, Pituba – ZIP CODE41830-580

Phone number: 0055 (71) 3353-0020 / 0055 (71)8801-0154

franciscoaajunior@hotmail.com
http://www.cabossubmarinos.blogspot.com

Goal

Submarine optical networks manager

Professional Profile

Highlighted skills: Leadership – direct and indirect team management; Objectivity and Accuracy; Flexibility and adaptability; Team work; Dynamism and proactivity; ability to work under pressure and Gleam in the eyes.

Curriculum  

·          School Level

Post-graduation Degree

·          Technician Degree 

Electrical Technician, Federal Technical School of Bahia (December/1987)

·          Graduation

Civil Engineering (CREA 23933-D), Estácio de Sá FIB (July/2013)

Business and Administration (CRA-BA 12723), Business Technology School – FTE (December/2005)

·          Post-graduation

Occupational Safety Engineering and Environment, Estácio de Sá (April / 2016)

Teaching in Higher Education, UNIFACS (December / 2010)

MBA in Human Resources and Corporative Psychology (listener student), UNIFACS (June/2010)

Marketing and Branding, University of Salvador – UNIFACS (November/2007)

Politics and Strategy Government, WAR COLLEGE (ADESG) / UNEB (December / 2008)

·          Complementary Courses

Reverse Logistics and Sustainable Development, SENAI / CIMATEC (November/2013)

NR-35 Work Safety at Heights (Torres/BTS), ALRISEG – Safety at heights (June/2013)

Safe Work Close to Natural Gas Networks, Bahiagás (December/2010)

Telecom – Antarctic Station Comandante Ferraz (EACF), PROANTAR – Oi Telecom (November/2009)

NR-10 Safety in the Installation and Maintenance of Electric Networks, SENAI (August/2008)

New technologies in Optical Communication, UNICAMP (November/2007)

Advanced Communication Techniques, Leadership and PLN, SEBRAE (October/2007)

NR-35 Safety Work at Height (Torres/BTS), ALTISEG – Safety at heights (October/2007)

Staff Routine Practices, SEBRAE (September/2007)

Projects and Overcoming - NDM (Pipeline Crossing – Non-destructive Method), Bahiagás (July/2007)

Work Safety, Fire Brigade / First aid – Bahia State Military Police Firemen (March/2006)

ADVANCED SCUBA DIVER/NITROX DIVER, NAUI WORLDWIDE – Mercosul (50 dives performed) (December/2003)

Optical Fibers (Manufacturing of Fibers and Cables), Furukawa and ABC XTAL (April/2002)

Foreign Languages     

English: basic reading, writing and conversation

Professional background

·          TELEBAHIA/TELEMAR/Oi – Since April/1989

Senior Telecommunication Specialist

COMPETENCES: Supervising Oi engineers and technicians as well as outsource companies in the following areas: infrastructure, implementation, operation, maintenance, geo-referenced acceptance and recording/AUTOCAD for optical and metallic, terrestrial, air, OPGW (cable grounding at CHESF tower) and submarine networks.

IMPLEMENTATION: Supervising infrastructure (manual and mechanical excavation, non-destructive method – NDM), crossing cables through the pipelines (manually, mechanically or by insufflation or compressed air), aerial (cordage and self-sustainable), on roads (grounded /PEAD) and submarine. Implementing milestones and signal tapes; constructing pipelines and underground concrete boxes (urban and on roads). Supervising optical seams (mechanical process and fusion) and metallic cable seams, project updating/ “as built” with points linked by GPS, distributing DG and DGO fibers, terminating optical connectors, physical acceptance and tests (OTDR and POWER METER).

MAINTENANCE: Supervising the retrieval of broken optical and metallic cables (identifying the point through SRO software, mechanical tests, launching new cables, performing seams and final tests); Repositioning of telephone networks through demolition and reconstruction, elevation (winch), abasement of pipeline galleries (excavation and backfill) and underground concrete boxes. Examples: Expressway construction sites at the Inbuí Canal and the SSA/RMS tolls.

SUMMARY OF PERFORMED CONSTRUCTIONS: 5 thousand Km of BACKBONE optical cables (DDD 31 broadband), access network junctions, big clients, base radio stations (mobile). Construction and maintenance (four breaks) of 19Km of submarine optical cables since their infrastructure, launching, grounding in the seashore and sea by conventional drainage and air-lift, performing transition and submarine seams, tests, bathymetry, project/“as laid” geo-referenced by DPGS and final acceptance tests.

·          JUNIOR ACHIEVEMENT VOLUNTEER PROGRAMS

·          AD DRIVER LICENCE (1986)

·          Other goals          

·          Expected wage

·          Working locations

Brazil and abroad

Considers working in different regions.

OK with work trips.

Complementary information

Oi Junior Achievement Volunteer (5 times). Strategic Planning Instructor at UNEB / War College Graduates Association (ADESG). Performed Lectures about Telecommunication (emphasis on optical terrestrial and submarine networks). Engineering Course at the following Universities: UNIFACS, UNIJORGE, UNIBAHIA and IFBA/CEFET.

Teacher of Optical Fibers in the Citizen Soldier Project – Brazilian Army – 51th Telematics Center, 6th Military region of Bahia. (July/2012)     

 

April 6, 2015 

 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Acredito que as dúvidas de Leticia possam ajudar vocês!

From: xxxx_1999@hotmail.com
To: franciscoaajunior@hotmail.com
Subject: RE: Cabos ópticos submarinos
Date: Fri, 23 Jul 2010 12:21:55 -0300

Olá Sr.,

Gostaria de te agradecer imensamente pela ajuda. As informações são muito úteis!!!

Muitíssimo obrigada pela atenção!!!!
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From: franciscoaajunior@hotmail.com
To: xxxx_1999@hotmail.com
Subject: RE: Cabos ópticos submarinos
Date: Thu, 22 Jul 2010 17:48:11 +0300

Letícia,

Seguem as suas informações solicitadas:

Quais são tipos de cabos utilizados nos mares?
R-
Estrutura do cabo submarino: possui uma geléia não compressível que ocupa a posição radialmente mais interna do cabo; ao redor o mesmo é envolvido por uma proteção de cobre, após essa proteção o mesmo e protegido por almas de aço (proteção mecânica) e na sua parte externa existe um envelopamento de uma malha de sisal tipo uma corda. Já as fibras dos cabos são na sua maioria monomodo (9/125) e trafegam em janelas de 1550 em diante!

De forma como são protegidos?!

R -
1) O cabo fica enterramento do cabo na faixa costeira (praia) a 1,20m de profundidade c/ proteção superior em solo-cimento de traço 1:6 numa extensão de aproximadamente 200 metros ou envelopado com concreto simples traço 1:4 a 0,30m de profundidade nos trechos rochosos;


2) Enterramento do cabo em trechos dragáveis do fundo marinho a 0,80m de profundidade c/ proteção superior em solo-cimento de traço 1:6 ou aplicação de solo-cimento de traço 1:4 sobre o cabo simplesmente depositado e ancorado nos trechos rochosos do leito submarino numa extensão de aproximadamente 600 metros, à partir do nível de maré mais baixa (maré sizígia);

3) Enterramento do cabo em trechos dragáveis do fundo marinho a 0,80m de profundidade ou aplicação de solo-cimento de traço 1:4 sobre o cabo simplesmente depositado e ancorado nos trechos rochosos do leito submarino em aproximadamente 400 metros;

4) Elaboração do Relatório Final dos Serviços, com o “As Laid” do cabo óptico constando necessariamente as coordenadas geográficas UTM, MC 039o W, Datum WGS-84, dos pontos de emenda e das extremidades do cabo assentado sobre trechos rochosos do leito submarino;

Anexo segue uma detalhe construtivo do cabo instalado na área costeira. Esta instalação e procedimento deve ocorrer só após o mar ter uma profundidade superior a 20m durante as marés mais baixas do ano(maré sizígia). Após esta profundidade o cabo fica em repouso em área que é proibido fundeio já marcada na carta náutica.



Obs. Fundear o navio significa lançar as âncoras (ou baixar ferro) evitando que a embarcação seja arrastada pelas forças da correnteza, vento e ondas. Para isso, há locais pré-determinados.

Desculpe a demora, espero ter te ajudado e Boa Sorte!

Francisco Júnior
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From: xxxx_1999@hotmail.com
To: franciscoaajunior@hotmail.com
Subject: Cabos ópticos submarinos
Date: Tue, 13 Jul 2010 11:41:36 -0300

Olá Sr.

Sou estudante de telecomunicações e estou fazendo um trabalho sobre cabos ópticos submarinos para conclusão de curso, e vi o seu blog http://cabossubmarinos.blogspot.com/2010/04/palestra-manutencao-cabos-submarinos.html e achei bastante interessante e útil. Tenho procurado na internet sobre os tipos de cabos utilizados nos mares, a forma como são protegidos e não consigo encontrar grandes informações. Vi que o sr. é especialista em redes ópticas submarinas e gostaria de pedir , se for possível, que o sr. poste alguma matéria sobre isso, seria de grande ajuda. Desde já agradeço e desculpe o incômodo.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

ROV (Remotely Operated Vehicle) Rôbo Inspeção Submarina via Fibra Óptica


Um ROV é um veículo subaquático, controlado remotamente, que permite a observação remota do fundo do mar e estruturas submarinas. A ligação entre o veículo e a superfície é assegurada por um cabo umbilical que permite a comunicação bidireccional, assim como o transporte de energia para o veículo.A utilização de um ROV permite a operação a maiores profundidades e durante um período mais prolongado do que seria conseguido com recurso a mergulhadores. Além disso, é possível a operação em águas contaminadas que representam um risco para a vida humana.
Desde 1985 que o Instituto Hidrográfico (IH) possui um Phantom S2 da DEEP OCEAN ENGINEERING. Trata-se de um ROV de Classe II (observação e pequeno trabalho) com capacidade de operação na plataforma continental (aprox. 200 m) e em águas interiores, suportando correntes até 2 nós.
O ROV Phantom S2 é utilizado na observação de destroços de navios e de aviões acidentados, para vistoriar áreas de potencial perigo para a segurança da navegação, para inspeccionar estruturas subaquáticas (emissários, cabos, pilares de pontes, etc), na localização de equipamento oceanográfico perdido, para apoiar operações de mergulhadores e na observação do fundo do mar em trabalhos de carácter científico.
O veículo pesa cerca de 120 kg e tem uma impulsão axial de 28 kgf (modo normal), o que lhe confere uma razão peso/potência de 0.23. A velocidade máxima à superfície é de 3 nós e graças aos seus quatro propulsores de rotação reversível, o veículo possui um momento de rotação superior a 100º/s, o que lhe confere uma agilidade considerável face ao peso.
Trata-se de uma plataforma com alguma versatilidade, uma vez que a sua capacidade de carga (aprox. 18 kg) permite transportar vários sensores sem prejuízo da sua performance, designadamente: uma câmara de vídeo a cores; uma câmara de vídeo a preto e branco de alta sensibilidade para operação em condições de luminosidade reduzida; um conjunto de dois holofotes de iluminação; uma bússola para navegação do veículo; um sensor de pressão para monitorizar a profundidade a que o veículo se encontra; um sonar de varrimento circular para efeitos de navegação e localização de objectos; um farol acústico (beacon) para posicionamento do veículo quando submerso; e um braço articulado com três graus de liberdade para executar pequenas tarefas, tais como agarrar cabos ou pequenos objectos e transportá-los até à superfície.
Operação
O veículo é operado pelo piloto a partir de uma unidade de comando e controlo. Este comando contempla dois joysticks para controlar a profundidade e a direcção do ROV, assim como comandos para orientar as câmaras de vídeo (rotação e inclinação), regular a intensidade da iluminação, controlar o braço articulado, e seleccionar o piloto automático em rumo ou profundidade.
O co-piloto auxilia na manobra da navegação, na medida em que é o responsável pela observação, análise e interpretação das imagens de sonar e do posicionamento acústico, dando indicações ao piloto para onde se deve dirigir.
Registo de dados
O sinal de vídeo é gravado digitalmente em fita magnética, sendo integrada informação sobre a profundidade, o azimute, o número de voltas que o veículo tem acumulado sobre seu próprio eixo, e ainda a data e a hora do mergulho.
Síntese das especificações técnicas:
Dimensões / Peso
1.65 x 0.84 x 0.59 m / 120 kg (no ar)
Alimentação / Potência
115/230 VAC 50/60Hz / <>
FILME DO ROV EM FUNCIONAMENTO DENTRO DE PISCINA:
FILME DA RECPÇÃO DE IMAGENS PELA FIBRA ÓPTICA SUBMARINA LIGADA ENTRE A FILMADORA DO ROV(ÁGUA) ATÉ A CENTRAL DE COMANDO (NAVIO, BALSA OU PLATAFORMA):
FILME 01 -Marlim preso retirado com ROV da Petrobras (Imagens impressionantes de um marlin preso em plataforma submarina, arvore de natal, e resgatado através de ROV (veículo de operação remota): http://www.youtube.com/watch?v=0vJqRdVouZc
FILME 02 - Baleia Whale (Esta filmagem foi feita, em Macaé, por um ROV, a aproximadamente três mil metros de profundidade, durante inspeção de uma válvula de um tanque de petróleo):http://www.youtube.com/watch?v=ftZLjjMh_Hk

Fiz parte da montagem e testes do ROV da Belov Engenharia aqui em Salvador - Bahia em Junho de 2010:




Este foi o mais novo trabalho de alta tecnologia que me envolvi na área de cabos submarinos no Brasil. Fui o reponsável por todo o processo de interligação das fibras ópticas de um ROV fabricado na Escócia, deste a abertura do cabo eletro-óptico (UMBILICAL), distribuição, acomodação e fusões das suas respectivas fibras ópticas multimodo 50/125, conector ST/PC e colocação e regulagem de atenuador mecânico de -12dB na monofibra bi-direcional, que é utilizada para todos comandos e operação e recebimentos de imagens submarinas do ROV, ou seja, sem uma perfeita emenda, conexão, teste e ajustes ao parâmentro do especificado pelo fabricante do ROV (robô) das fibras ópticas, o mesmo não iria funcionar!
Porém depois de muito trabalho e alguns dias de dedicação total com direitos a saborosas refeições ricas em em fibras... Tivemos sucesso absoluto...

E o ROV da BELOV ENGENHARIA já está funcionando de propulção a polpa e em breve estará inspecionando os cabos submarinos das empresas de telecom em todo o Brasil, tubulações submarinas e plataformas da Petrobrás em todo Oceano Atlântico!!!
Excelente experiência e valeu o aprendizado!
FRANCISCO JÚNIOR
Especialista Fibras Ópticas Submarinas e ROV
18/06/2010

Excelente resumo fibra óptica

Com a evolução da tecnologia ocorreu a troca dos tradicionais cabos metálicos pelos chamados cabos de fibra óptica. A fibra óptica é um filamento de vidro, que também pode ser de material produzido com polímero, que tem alta capacidade de transmitir os raios de luz. Ela foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. O funcionamento desses cabos ocorre de forma bem simples. Cada filamento que constitui o cabo de fibra óptica é basicamente formado por um núcleo central de vidro, por onde ocorre a transmissão da luz, que possui alto índice de refração e de uma casca envolvente, também feita de vidro, porém com índice de refração menor em relação ao núcleo. A transmissão da luz pela fibra óptica segue o princípio da reflexão. Em uma das extremidades do cabo óptico é lançado um feixe de luz que, pelas características ópticas da fibra, percorre todo o cabo por meio de sucessivas reflexões até chegar ao seu destino final. Reflexão é quando a luz, se propagando em um determinado meio, atinge uma superfície e retorna para o meio que estava se propagando. Os feixes de luz que penetram no cabo óptico sofrem várias reflexões na superfície de separação entre os dois vidros que o formam e dessa maneira a luz caminha, podendo percorrer vários quilômetros de distância, uma vez que a energia nas reflexões não é calculável. Utilizadas como meio para transmissão de ondas eletromagnéticas, como a luz, por exemplo, elas são feitas em vidro porque esse material absorve menos essas ondas. A transmissão de informações pela fibra óptica ocorre através de um aparelho especial denominado de infoduto, que possui um fotoemissor que faz a conversão da luz em sinais elétricos. A luz que é refletida no interior do cabo óptico pode ser transformada em sinal elétrico, sonoro ou até mesmo luminoso, dependendo da informação que é transmitida. As fibras ópticas são utilizadas principalmente nas telecomunicações, pois apresentam várias vantagens em relação ao uso dos antigos cabos metálicos, conheça as vantagens da utilização das fibras ópticas:
Tem maior capacidade para transportar informações;
A matéria prima para sua fabricação, a sílica, é muito mais abundante que os metais e possui baixo custo de produção;
Não sofrem com as interferências elétricas nem magnéticas, além de dificultar num possível grampeamento;
A comunicação é mais confiável, pois são imunes a falhas;
Ao contrário dos fios metálicos, os fios de vidro não enferrujam, não oxidam e não sofrem com a ação de agentes químicos.
Por Marco Aurélio da SilvaEquipe Brasil Escola

domingo, 9 de maio de 2010

Fibras Óticas em Cabos Submarinos - Adriana Silveira de Souza

Muito Bom... Vale a pena ler!

FCOJR

Este trabalho refere-se à disciplina CMPP39 - Teleprocessamento. A seguir é apresentado um texto sobre a importância das Fibras Óticas em Cabos Submarinos, bem como, distâncias total e entre repetidores e por fim alguns exemplos no Mundo.

A Importância das Fibras Óticas em Cabos Submarinos

Os sistemas de transmissão por cabos submarinos constituem uma outra classe de sistemas onde as fibras óticas cumprem atualmente um papel de fundamental importância. Os cabos submarinos convencionais, embora façam uso de cabos coaxiais de alta qualidade e grande diâmetro para minimizar a atenuação, estão limitados a um espaçamento máximo da ordem de 5 a 10 km. As fibras óticas, por outro lado, considerando-se apenas os sistemas de terceira geração (1300 nm), permitem atualmente espaçamento entre repetidores em torno de 60 km. Com a implantação dos sistemas de transmissão por fibras óticas de quarta geração (1550 nm) alcances sem repetidores superiores a 100 km serão perfeitamente realizáveis. Além disso, as fibras óticas oferecem facilidades operacionais (dimensões e peso menores) e uma maior capacidade de transmissão, contribuindo significativamente para atender à crescente demanda por circuitos internacionais de voz e de dados, a um custo mais baixo ainda que os enlaces via satélite.

Exemplos de Fibras Óticas em Cabos Submarinos no Mundo

Em 1988, entrou em operação o primeiro cabo ótico submarino transatlântico associado ao sistema TAT-8, elevando a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz, sem considerar o uso de técnicas digitais de interpolação (TASI) ou compressão. Proposto formalmente em 1980, este cabo ótico submarino pioneiro interliga os EUA (Tuckerton, NJ) à Europa (Widemouth na Inglaterra e Penmarch na França) em uma distância superior a 7.500 Km. O sistema TAT-8 é composto por dois subsistemas de transmissão digital a 280 Mbps e o espaçamento médio entre repetidores é de aproximadamente 60 km, perfazendo um total de 125 repetidores. O cabo ótico submarino é composto de 3 pares de fibras monomodo (1 para para cada subsistema duplex e 1 par de reserva) operando na região 1300 nm.
Está sendo desenvolvido o sistema TAT-9, operando 1500 nm, com maior capacidade de transmissão e espaçamento entre repetidores. O sistema TAT-9 será composto por dois subsistemas a 560 Mbps, interligando, através de unidade de derivação e multiplexação, Manahawkim nos EUA e Pennant Point no Canadá a três localidades na Europa (Goonhilly na Inglaterra, Saint Hilaire de Riez na França e Conil na Espanha). No total serão 9.000 km de cabo ótico submarino com um espaçamento médio entre repetidores da ordem 100 a 120 km.
No Japão existem atualmente vários sistemas de cabos submarinos com fibras óticas interligando ilhas do arquipélago, desde sistemas sem repetidores operando nas diferentes hierarquias dos sistemas PCM (32, 6,3 e 1,5 Mbps com fibra índice gradual; 100 e 400 Mbps com fibra monomodo) até um cabo submarino tronco doméstico com repetidores. Os sistemas sem repetidores têm alcances variando de 33 a 48 km, segundo a taxa de transmissão, e operam a uma profundidade de até 1.500 metros. O cabo ótico submarino que compõe o sistema tronco doméstico opera comercialmente desde 1986, a 400 Mbps, com repetidores espaçados de 40 km, perfazendo um total de 1000 Km a uma profundidade de até 8.000 metros.
Na Inglaterra, desde 1987, opera um sistema com cabo ótico submarino, interconectando Dartmouth à ilha de Guernsey no Canal da Mancha, numa distância de 135 km sem repetidores.
Na França, um cabo ótico submarino interliga Marselha no continente a Ajaccio na Córsega, numa distância de 330 km com 9 repetidores.
Bibliografia:
GIOZZA, William F., CONFORTI, Evandro, WALDMAN, Hélio. Fibras Óticas - Tecnologia e Projeto de Sistemas. Makron Books - MacGraw-Hill. Rio de Janeiro. 734p.
MILLER, Stewart E., KAMINOW, Ivan P.. Optical Fiber Telecommunications II.Academic Press. Califónia. 1988. 995p.
YEH, chai. Handbook of Fiber Optics Theory and Applications. Academic Press, Inc. Califónia. 1990. 382p.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Palestra Manutenção Cabos Submarinos

Informações sobre Francisco Júnior:

Especialista em Telecomunicações Sênior Redes Ópticas Terrestres e Submarinas
(Telebahia / Telemar / Oi).

Instrutor Planejamento Estratégico da Pós-Graduação da (Escola Superior de Guerra 19° BC / UNEB)

Técnico em Eletrotécnica, Engenheiro Civil e Administrador de Empresas.

Pós Graduado em Marketing e Pós Graduado Política e Estratégia.


Palestra:

1 - Comunicação Óptica;
2 - Básico de Fibras Ópticas;
3 - Cabos Ópticos Submarinos.



1 - Comunicação Óptica

•Comunicações Ópticas É qualquer forma de telecomunicação que utiliza a luz como meio de transmissão . Uma ótica do sistema de comunicação composto de um transmissor , que codifica uma mensagem em uma ótica de sinal , um canal que transmite o sinal para o seu destino, e um receptor, que reproduz a mensagem da óptica do sinal recebido.



Existem muitas formas não-tecnológicas de comunicação óptica, incluindo a linguagem corporal e linguagem gestual . Técnicas, tais como linhas de semáforo , as bandeiras dos navios , sinais de fumaça , e fogueiras foram as primeiras formas de comunicação óptica tecnológica.



Navios usam frequentemente um sinal luminoso de sinal em código Morse em uma maneira similar. Fachos de socorro são utilizados por marinheiros em situações de emergência, enquanto os faróis e luzes de navegação são utilizados para comunicar os perigos de navegação.



Histórico das Comunicações Ópticas


•600 AC – Sistema de comunicação visual através de sinais de fogo e estações (humanas) repetidoras;
•1870 – O fenômeno de guiamento de luz através de múltiplas reflexões;
•1880 – Invenção do Photophone por Alexander Graham Bell;
•1930 – As primeiras experiências de transmissão de luz em fibra de sílica;
•1951 – Transmissão de imagens através de feixes de fibras em curta distância (alguns metros – medicina);
•1958 – O protótipo de Fibra óptica;
•1960 - Invenção do Laser;
•1966 - Fibra com atenuação de 2.000dB/Km;
•1970 - Fibra com atenuação 20dB/Km
•1989 a Hoje ( 07/04/2010) Apresentarei na palestra pois este é o perio que trabalho com FO…



Luz guiada no interior de um jato d´água




Já em 1870, o físico inglês John Tyndall demonstrou o princípio de guiamento da luz, através de uma experiência que consistia em injetar luz em um jato d´água de um recipiente, verificando que a luz percorria o interior do jato em sua trajetória parabólica. Demonstrando assim, o fenômeno da Reflexão Total.



quarta-feira, 24 de março de 2010

Convite Francisco Júnior - I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.

De: Emanuela Paranhos Lima [mailto:emanuela.lima@oi.net.br]


Enviada em: quarta-feira, 24 de março de 2010 14:56


Para: Francisco Assis Almeida JuniorCc: Jose Ailton de Lira


Assunto: Convite I SETE - Francisco Junior



Prezado Senhor Francisco Junior.

A Comissão Organizadora da I SETE tem o prazer de te convidar para participar da I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.

A SETE consiste primordialmente em ofecerer ao grande público a chance de estar em contato direto com todas as formas de conhecimento nas áreas de Engenharia e Tecnologia através de palestras, minicursos e visitas técnicas no período de 05 a 09 de abril de 2010. O evento será aberto a todos e a programação completa está disponível em http://www.sete.ifba.edu.br/.

Fico disponível para qualquer dúvida.

Emanuela Paranhos Lima
Coordenadora Geral
I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA
www.sete.ifba.edu.br
8844 4917 / 9970 3070
E-mail: mailto:vinicius.brito@oi.net.br / emanuelaparanhos@gmail.com
Antes de imprimir, lembre-se do seu compromisso com o meio ambiente