CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADO POR ÂNCORAS E MATERIAIS DE PESCA

CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADO POR ÂNCORAS E MATERIAIS DE PESCA
INSPEÇÃO VISUAL EM TERRA DE 750 METROS DE CABO ÓPTICO SUBMARINO AVARIADOS ( TRÊS GRUPOS DE FIBRAS SECCIONADOS E AS RESTANTES COM ATENUAÇÃO SUPERIOR A 9 dB's) RETIRADO DO MAR EM LOCAL COM PROFUNDIDADE SUPERIOR A 42 METROS. PARA CORRIGIR TAL ACIDENTE FORAM LANÇADOS 1050 METROS DE CABO E CONFECIONADAS MAIS DUAS EMENDAS ÓPTICAS SUBMARINAS. FCO JR (E-MAIL francisco.junior@rocketmail.com)

Filme Espetacular - Inspeção Cabo Óptico Submarino Oi

Filme Espetacular - Inspeção Cabo Óptico Submarino Oi
Francisco Júnior - Coordenador Esp Telecom Redes Ópticas Terrestres e Submarinas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Convite Francisco Júnior - I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.

De: Emanuela Paranhos Lima [mailto:emanuela.lima@oi.net.br]


Enviada em: quarta-feira, 24 de março de 2010 14:56


Para: Francisco Assis Almeida JuniorCc: Jose Ailton de Lira


Assunto: Convite I SETE - Francisco Junior



Prezado Senhor Francisco Junior.

A Comissão Organizadora da I SETE tem o prazer de te convidar para participar da I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.

A SETE consiste primordialmente em ofecerer ao grande público a chance de estar em contato direto com todas as formas de conhecimento nas áreas de Engenharia e Tecnologia através de palestras, minicursos e visitas técnicas no período de 05 a 09 de abril de 2010. O evento será aberto a todos e a programação completa está disponível em http://www.sete.ifba.edu.br/.

Fico disponível para qualquer dúvida.

Emanuela Paranhos Lima
Coordenadora Geral
I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA
www.sete.ifba.edu.br
8844 4917 / 9970 3070
E-mail: mailto:vinicius.brito@oi.net.br / emanuelaparanhos@gmail.com
Antes de imprimir, lembre-se do seu compromisso com o meio ambiente

terça-feira, 23 de março de 2010

Fibra Óptica - Conceitos Básicos


Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméros com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.
A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder, Singh e Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.

Foto meramente ilustrativa de fibras ópticas utilizadas apenas para decoração que geralmente são confeccionadas de plástico. Bastante diferente das fibras ópticas que são de uso especifícos para telecomunicações.

Como Funciona

A, transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.


A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refação entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.


As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electomagnética (como a luz) uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.


O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 1Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.


Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.


Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM e DWDM fazem a multiplexação de várias informações e a transformam em um único pulso de luz

Vantagens

Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos:

  • Dimensões Reduzidas
  • Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
  • Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros.
  • Imunidade às interferências electromagnéticas;
  • Matéria-prima muito abundante.
Desvantagens
  • Custo ainda elevado de compra e manutenção;
  • Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento;
  • Dificuldade de conexões das fibras ópticas;
  • Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
  • Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
  • Falta de padronização dos componentes ópticos.
Aplicações
Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser susceptível à interferência electromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra óptica na medicina (endoscopias por exemplo) como também em telecomunicações(principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.

Tipos de fibras
As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:

Monomodo:
Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
Dimensões menores que as fibras ID.
Maior banda passante por ter menor dispersão.
Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.

Multimodo:
Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda. Origem: Wikipédia.

Entenda como funcionam os cabos submarinos

Na era dos satélites, as telecomunicações ainda dependem, e muito, de um sistema implantado em meados do século 19 e que vem se desenvolvendo desde então. Trata-se dos cabos submarinos, que interligam países e continentes e permitem que as pessoas se comuniquem por telefone e internet, assistam televisão ou que as empresas transmitam dados.
Foto cabos ópticos submarinos mais utilizados hoje:
Segundo comitê internacional, cabos submarinos carregam 95% das informações de voz e dados transmitidas internacionalmente.

No fim de janeiro, Índia, Egito e países do Oriente Médio viveram momentos de apreensão em razão de uma falha nesse sistema. Durante quase duas semanas, esses locais tiveram problemas no acesso à internet e telefone, devido ao rompimento de alguns desses cabos.

O problema mais grave ocorreu em razão da quebra de dois cabos importantes que ficam no mar Mediterrâneo. Segundo o TeleGeography, um grupo de pesquisas dos Estados Unidos que rastreia cabos submarinos pelo mundo, o rompimento dos cabos afetou em 75% a capacidade de conexão do Egito e países do Oriente Médio com a Europa.

Atualmente, a maior parte desses cabos são dotados de fibras ópticas, que recebem uma proteção bastante reforçada para trabalhar sob o mar.
E, para reduzir o risco de acidentes, os cabos são identificados em cartas náuticas e ficam localizados em áreas de proteção. Nessas regiões, atividades que podem danificar o sistema, como a pesca, são proibidas.
Acidentes

Mas, de acordo com José Roberto Amazonas, professor associado da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), esse tipo de acidente é "mais ou menos comum". Ele afirma que o problema pode ser causado, por exemplo, por âncoras de navios --uma das principais suspeitas no caso do Mediterrâneo-- ou até tubarões.

Entretanto, para que o fluxo de informações não seja interrompido, cada vez que um cabo se rompe, há uma "redundância" no sistema. Ou seja, caso o tráfego fique impossibilitado em uma rede de cabos, o fluxo é transferido temporariamente para outra banda.
"Nesse caso [do último rompimento], esses países provavelmente não tinham uma redundância adequada", afirma ele.

Eficiência

Apesar desse tipo de problema, Amazonas afirma que o sistema de transmissão por cabos submarinos é mais eficiente que por satélite. Isso porque o cabeamento tem maior capacidade para suportar o fluxo de dados e os transmite em menos tempo, além de proporcionar melhor qualidade de transmissão.

Essa eficiência é, entre outros motivos, gerada pela implantação dos cabos de fibra óptica, iniciada em meados nos anos 80. Apenas um par de fibras ópticas --em um cabo submarino pode haver vários-- pode transmitir, de uma só vez, o equivalente a 150 milhões de telefonemas juntos.

Segundo o International Cable Protection Committee (algo como Comitê Internacional para Proteção de Cabos), atualmente os cabos submarinos carregam 95% das informações de voz e dados transmitidas internacionalmente, enquanto os satélites carregam 5%.
Grande parte de mares e oceanos servem de abrigo para cabos submarinos. De acordo com o comitê de proteção, apenas no Atlântico há 56 cabos em operação. No site da instituição é possível ver a lista com esses equipamentos.

Brasil

No Brasil, esses cabos são de extrema importância, dadas as dimensões do país. Há cabos submarinos por toda a costa brasileira, que conectam regiões do país e também pontos no exterior.
Em geral, esses sistemas são controlados por grupos de empresas de telecomunicações, como Embratel e Telefonica --a partir deles é que as empresas podem oferecer serviços de telefonia e internet, por exemplo.
Mas há empresas que não são do setor que também possuem esse tipo de cabo. É o caso da Petrobras, que usa o sistema para transmitir dados das plataformas de petróleo localizadas na bacia de Campos, por exemplo, para os escritórios em terra.
"Estamos bem nessa área. Temos uma grande capacidade instalada e uma boa redundância. Não é para a população ficar preocupada [com os recentes incidentes]. Esses cabos são feitos para funcionar mesmo em caso de acidente", afirma o professor da USP. Folha Online.

História do Cabo Submarino

Um cabo submarino é um meio de transmissão de eletricidade, voz, dados, ou outro sinal utilizando de um cabo especialmente construído para ser instalado sob ou sobre o leito oceânico. Cabos Submarinos podem ser de três tipos: metálico, coaxial ou óptico, sendo que este último é o mais utilizado.
Foto subaquática de cabo submarino acomodado do leito marinho por um periodo de tempo relativamente grande.

Cabo submarino é um cabo telefônico especial, que recebe uma proteção mecânica adicional, própria para instalação sob a água, por exemplo, em rios, baías e oceanos. Normalmente dispõe de alma de aço e de um isolamento e proteção mecânica especiais.

Este tipo de cabo telefônico é utilizado principalmente em redes internacionais de telecomunicações, que interligam países e continentes. No Brasil, pelo seu tamanho continental, o cabo submarino é utilizado para interconectar toda a sua costa. Seu tipo pode ser metálico, coaxial ou óptico, sendo este último o mais utilizado atualmente.

Muito embora existam divergências quanto às datas, o primeiro cabo submarino de que se tem notícia foi um cabo telegráfico lançado em 1851 no Canal Inglês de Dover. Em 1858 foi lançado o primeiro cabo submarino metálico transatlântico interligando a América do Norte e a Inglaterra. O sistema era lento com uma largura de banda capaz de transportar apenas duas palavras por minuto.


Seu funcionamento, no entanto, foi efêmero. O primeiro cabo submarino transatlântico lançado com sucesso só correu em 1866. O número de cabos submarinos metálicos continuou crescendo, mas ainda se limitavam à transmissão de mensagens telegráficas.
O cabo submarino coaxial surgiu em 1956 e permitiu a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo. No início dos anos 70, com o desenvolvimento do cabo óptico e a sua aplicação na comunicação submarina, este meio de transmissão tornou-se a melhor opção.


O primeiro sistema óptico, precursor dos sistemas de cabos submarinos atuais, foi implantado nas Ilhas Canárias em 1982. A era do cabo óptico submarino de longa distância teve início efetivamente em 1988 com o lançamento de um cabo óptico submarino transatlântico entre os oceanos Pacífico e Atlântico (interligando USA, França e Inglaterra) com capacidade de transmissão em massa.


A primeira rede de fibra ótica projetada para utilização da técnica DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexer) foi implementada em 1988 e interligou os Estados Unidos com a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Holanda. Este cabo era associado ao sistema TAT-8 e elevou a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz.


No final do século XX e início do século XXI o mundo viu um aumento efetivo de oferta de banda através dos novos sistemas de cabos submarinos que foram lançados neste período no Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Sudeste da Ásia, e América do Sul. Neste período as Américas vivenciaram o lançamento de três novas redes ópticas submarinas de grande capacidade e alta tecnologia que interligam as três Américas circundando-as pelo Atlântico e o Pacífico: SAM1 da Emergia, o South American Crossing da Global Crossing e o 360 Network (Globenet).


Uma combinação de fatores foi responsável por este aumento de banda, como a demanda reprimida, o aumento de tráfego telefônico e de TV internacional, a Internet, a desregulamentação do setor de telecomunicações em vários países, a competição e o avanço tecnológico como o DWDM, técnicas de amplificação óptica (amplificador óptico em linha, pós-amplificador, pré-amplificador, amplificação remota, etc.). Tais fatores permitiram ampliar as bandas e reduzir os custos de equipamentos, cabos e os serviços de instalação e lançamento, tendo sido determinantes para que os preços de banda passassem a um novo patamar.


Em paralelo implementaram-se mecanismos de proteção mecânica (dos cabos submarinos) e de sistema (por exemplo, estrutura em anel de autocorreção), conferindo aos sistemas ópticos submarinos novos paradigmas de confiabilidade e disponibilidade. Hoje se tem vários sistemas com capacidade de terabits e técnica de DWDM com 60 – 90 lambdas (comprimentos de onda).
O tempo de transmissão de um sinal, que nos primórdios da telegrafia ainda era medido em minutos, caiu para milissegundos com o emprego da fibra ótica. Atualmente o maior cabo óptico submarino do mundo em extensão é o SEA-ME-WE 3, que mede 38 mil quilômetros e interliga 32 países do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da Europa...


Decorrem atualmente algumas iniciativas que poderão servir para melhorar radicalmente a forma como África – e em particular a África lusófona – acede e se conecta à Internet. Um dos projetos em curso é o “MaIN OnE Project”, o lançamento de um cabo submarino de Banda Larga em fibra óptica que irá ligar a costa ocidental africana à Europa, através de… Portugal. O novo cabo permitirá aumentar a rapidez e fiabilidade das ligações africanas à Internet global e para além de dados, será também utilizado para comunicações de voz. O cabo terá uma capacidade de 1,28 terabits por segundo e irá servir Portugal, Marrocos, Senegal, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Gabão, a República Democrática do Congo, Angola e a África do Sul. O cabo começará a ser instalado ainda antes do final deste ano e deverá estar completamente operacional em 2010. No total, o cabo submarino terá mais de 14 mil quilómetros de comprimento, O cabo será instalado por uma empresa privada, a “Main Street Technologies” (MST) e é uma empresa de capital nigeriano.


A nova estrutura permitirá aliviar a dependência para serviços de comunicações baseados em satélites – altamente dispendiosos e só acessíveis às grandes empresas – e por um cabo lançado em 2002 e que já ligava a África do Sul a Portugal, também, mas que cedo se revelou insuficiente para o volume de comunicações requerido.


O novo cabo submarino vai disponibilizar serviços a metade do preço dos atuais (via satélite) e será crucial para o desenvolvimento do continente africano, onde a taxa de penetração da Internet é inferior a 5% de toda a população. Este cabo – assim como outros idênticos que estão em fases diferentes de lançamento – não vão resolver o problema essencial do acesso à Internet em África que é o da do “último quilómetro”… Ou seja, a ligação que nos leva até casa um ponto de acesso, a qual é por regra de muito má qualidade, com falhas de serviço constantes, com baixas velocidades e a um alto preço, para os padrões de vida locais. Estes cabos oceânicos vão permitir o aparecimento de ISPs de “retalho” praticando preços razoáveis, mas não resolverão o problema da acessibilidade africana à rede globa. Origem: Wikipédia.