Este blog tem como objetivo principal promover a troca de experiências das técnicas que são hoje utilizadas no Brasil para implantação, operação e manutenção de cabos ópticos submarinos. Contatos:franciscoaajunior@hotmail.com
domingo, 22 de agosto de 2010
Professional resume April 6, 2015
Francisco
Assis Almeida Junior
Brazilian, 47 years old (10/29th/1967),
married, 1 child 24 years, Social security, Address:
João Bião de Cequeira street, 274/304,
Pituba – ZIP CODE41830-580
Phone number: 0055 (71) 3353-0020 / 0055 (71)8801-0154
Submarine optical networks manager
Professional Profile
Highlighted skills: Leadership – direct and indirect team management;
Objectivity and Accuracy; Flexibility and adaptability; Team work; Dynamism and
proactivity; ability to work under pressure and Gleam in the eyes.
Curriculum
·
School Level
Post-graduation Degree
·
Technician Degree
Electrical Technician, Federal Technical School
of Bahia (December/1987)
·
Graduation
Civil Engineering (CREA 23933-D), Estácio de Sá
FIB (July/2013)
Business and Administration (CRA-BA 12723), Business
Technology School – FTE (December/2005)
·
Post-graduation
Occupational Safety Engineering and
Environment, Estácio de Sá (April / 2016)
Teaching in Higher Education, UNIFACS (December
/ 2010)
MBA in Human Resources and Corporative
Psychology (listener student), UNIFACS (June/2010)
Marketing and Branding, University of Salvador
– UNIFACS (November/2007)
Politics and Strategy Government, WAR COLLEGE
(ADESG) / UNEB (December / 2008)
·
Complementary Courses
Reverse Logistics and Sustainable Development,
SENAI / CIMATEC (November/2013)
NR-35 Work Safety at Heights (Torres/BTS),
ALRISEG – Safety at heights (June/2013)
Safe Work Close to Natural Gas Networks,
Bahiagás (December/2010)
Telecom – Antarctic Station Comandante Ferraz
(EACF), PROANTAR – Oi Telecom (November/2009)
NR-10 Safety in the Installation and
Maintenance of Electric Networks, SENAI (August/2008)
New technologies in Optical Communication,
UNICAMP (November/2007)
Advanced Communication Techniques, Leadership
and PLN, SEBRAE (October/2007)
NR-35 Safety Work at Height (Torres/BTS),
ALTISEG – Safety at heights (October/2007)
Staff Routine Practices, SEBRAE
(September/2007)
Projects and Overcoming - NDM (Pipeline
Crossing – Non-destructive Method), Bahiagás (July/2007)
Work Safety, Fire Brigade / First aid – Bahia
State Military Police Firemen (March/2006)
ADVANCED SCUBA DIVER/NITROX DIVER, NAUI WORLDWIDE – Mercosul (50 dives performed) (December/2003)
Optical Fibers (Manufacturing of Fibers and Cables), Furukawa and ABC
XTAL (April/2002)
Foreign Languages
English: basic reading, writing and
conversation
Professional
background
·
TELEBAHIA/TELEMAR/Oi – Since
April/1989
Senior
Telecommunication Specialist
COMPETENCES: Supervising Oi engineers and
technicians as well as outsource companies in the following areas:
infrastructure, implementation, operation, maintenance, geo-referenced acceptance
and recording/AUTOCAD for optical and metallic, terrestrial, air, OPGW (cable
grounding at CHESF tower) and submarine networks.
IMPLEMENTATION: Supervising infrastructure
(manual and mechanical excavation, non-destructive method – NDM), crossing cables
through the pipelines (manually, mechanically or by insufflation or compressed
air), aerial (cordage and self-sustainable), on roads (grounded /PEAD) and
submarine. Implementing milestones and signal tapes; constructing pipelines and
underground concrete boxes (urban and on roads). Supervising optical seams (mechanical
process and fusion) and metallic cable seams, project updating/ “as built” with
points linked by GPS, distributing DG and DGO fibers, terminating optical
connectors, physical acceptance and tests (OTDR and POWER METER).
MAINTENANCE: Supervising the retrieval of
broken optical and metallic cables (identifying the point through SRO software,
mechanical tests, launching new cables, performing seams and final tests);
Repositioning of telephone networks through demolition and reconstruction,
elevation (winch), abasement of pipeline galleries (excavation and backfill)
and underground concrete boxes. Examples: Expressway construction sites at the
Inbuí Canal and the SSA/RMS tolls.
SUMMARY OF PERFORMED CONSTRUCTIONS: 5 thousand
Km of BACKBONE optical cables (DDD 31 broadband), access network junctions, big
clients, base radio stations (mobile). Construction and maintenance (four
breaks) of 19Km of submarine optical cables since their infrastructure,
launching, grounding in the seashore and sea by conventional drainage and
air-lift, performing transition and submarine seams, tests, bathymetry,
project/“as laid” geo-referenced by DPGS and final acceptance tests.
·
JUNIOR
ACHIEVEMENT VOLUNTEER PROGRAMS
·
AD
DRIVER LICENCE (1986)
·
Other goals
·
Expected wage
·
Working locations
Brazil and abroad
Considers working in different regions.
OK with work trips.
Complementary
information
Oi Junior Achievement Volunteer (5 times).
Strategic Planning Instructor at UNEB / War College Graduates Association
(ADESG). Performed Lectures about Telecommunication (emphasis on optical
terrestrial and submarine networks). Engineering Course at the following
Universities: UNIFACS, UNIJORGE, UNIBAHIA and IFBA/CEFET.
Teacher of Optical Fibers in the Citizen
Soldier Project – Brazilian Army – 51th Telematics Center, 6th
Military region of Bahia. (July/2012)
April 6, 2015
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Acredito que as dúvidas de Leticia possam ajudar vocês!
To: franciscoaajunior@hotmail.com
Subject: RE: Cabos ópticos submarinos
Date: Fri, 23 Jul 2010 12:21:55 -0300
Olá Sr.,
Gostaria de te agradecer imensamente pela ajuda. As informações são muito úteis!!!
Muitíssimo obrigada pela atenção!!!!
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From: franciscoaajunior@hotmail.com
To: xxxx_1999@hotmail.com
Subject: RE: Cabos ópticos submarinos
Date: Thu, 22 Jul 2010 17:48:11 +0300
Letícia,
Seguem as suas informações solicitadas:
Quais são tipos de cabos utilizados nos mares?
R-
Estrutura do cabo submarino: possui uma geléia não compressível que ocupa a posição radialmente mais interna do cabo; ao redor o mesmo é envolvido por uma proteção de cobre, após essa proteção o mesmo e protegido por almas de aço (proteção mecânica) e na sua parte externa existe um envelopamento de uma malha de sisal tipo uma corda. Já as fibras dos cabos são na sua maioria monomodo (9/125) e trafegam em janelas de 1550 em diante!
De forma como são protegidos?!
R -
1) O cabo fica enterramento do cabo na faixa costeira (praia) a 1,20m de profundidade c/ proteção superior em solo-cimento de traço 1:6 numa extensão de aproximadamente 200 metros ou envelopado com concreto simples traço 1:4 a 0,30m de profundidade nos trechos rochosos;
2) Enterramento do cabo em trechos dragáveis do fundo marinho a 0,80m de profundidade c/ proteção superior em solo-cimento de traço 1:6 ou aplicação de solo-cimento de traço 1:4 sobre o cabo simplesmente depositado e ancorado nos trechos rochosos do leito submarino numa extensão de aproximadamente 600 metros, à partir do nível de maré mais baixa (maré sizígia);
3) Enterramento do cabo em trechos dragáveis do fundo marinho a 0,80m de profundidade ou aplicação de solo-cimento de traço 1:4 sobre o cabo simplesmente depositado e ancorado nos trechos rochosos do leito submarino em aproximadamente 400 metros;
4) Elaboração do Relatório Final dos Serviços, com o “As Laid” do cabo óptico constando necessariamente as coordenadas geográficas UTM, MC 039o W, Datum WGS-84, dos pontos de emenda e das extremidades do cabo assentado sobre trechos rochosos do leito submarino;
Anexo segue uma detalhe construtivo do cabo instalado na área costeira. Esta instalação e procedimento deve ocorrer só após o mar ter uma profundidade superior a 20m durante as marés mais baixas do ano(maré sizígia). Após esta profundidade o cabo fica em repouso em área que é proibido fundeio já marcada na carta náutica.
Obs. Fundear o navio significa lançar as âncoras (ou baixar ferro) evitando que a embarcação seja arrastada pelas forças da correnteza, vento e ondas. Para isso, há locais pré-determinados.
Desculpe a demora, espero ter te ajudado e Boa Sorte!
Francisco Júnior
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From: xxxx_1999@hotmail.com
To: franciscoaajunior@hotmail.com
Subject: Cabos ópticos submarinos
Date: Tue, 13 Jul 2010 11:41:36 -0300
Olá Sr.
Sou estudante de telecomunicações e estou fazendo um trabalho sobre cabos ópticos submarinos para conclusão de curso, e vi o seu blog http://cabossubmarinos.blogspot.com/2010/04/palestra-manutencao-cabos-submarinos.html e achei bastante interessante e útil. Tenho procurado na internet sobre os tipos de cabos utilizados nos mares, a forma como são protegidos e não consigo encontrar grandes informações. Vi que o sr. é especialista em redes ópticas submarinas e gostaria de pedir , se for possível, que o sr. poste alguma matéria sobre isso, seria de grande ajuda. Desde já agradeço e desculpe o incômodo.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
ROV (Remotely Operated Vehicle) Rôbo Inspeção Submarina via Fibra Óptica
Desde 1985 que o Instituto Hidrográfico (IH) possui um Phantom S2 da DEEP OCEAN ENGINEERING. Trata-se de um ROV de Classe II (observação e pequeno trabalho) com capacidade de operação na plataforma continental (aprox. 200 m) e em águas interiores, suportando correntes até 2 nós.
O ROV Phantom S2 é utilizado na observação de destroços de navios e de aviões acidentados, para vistoriar áreas de potencial perigo para a segurança da navegação, para inspeccionar estruturas subaquáticas (emissários, cabos, pilares de pontes, etc), na localização de equipamento oceanográfico perdido, para apoiar operações de mergulhadores e na observação do fundo do mar em trabalhos de carácter científico.
O veículo pesa cerca de 120 kg e tem uma impulsão axial de 28 kgf (modo normal), o que lhe confere uma razão peso/potência de 0.23. A velocidade máxima à superfície é de 3 nós e graças aos seus quatro propulsores de rotação reversível, o veículo possui um momento de rotação superior a 100º/s, o que lhe confere uma agilidade considerável face ao peso.
Trata-se de uma plataforma com alguma versatilidade, uma vez que a sua capacidade de carga (aprox. 18 kg) permite transportar vários sensores sem prejuízo da sua performance, designadamente: uma câmara de vídeo a cores; uma câmara de vídeo a preto e branco de alta sensibilidade para operação em condições de luminosidade reduzida; um conjunto de dois holofotes de iluminação; uma bússola para navegação do veículo; um sensor de pressão para monitorizar a profundidade a que o veículo se encontra; um sonar de varrimento circular para efeitos de navegação e localização de objectos; um farol acústico (beacon) para posicionamento do veículo quando submerso; e um braço articulado com três graus de liberdade para executar pequenas tarefas, tais como agarrar cabos ou pequenos objectos e transportá-los até à superfície.
Operação
O veículo é operado pelo piloto a partir de uma unidade de comando e controlo. Este comando contempla dois joysticks para controlar a profundidade e a direcção do ROV, assim como comandos para orientar as câmaras de vídeo (rotação e inclinação), regular a intensidade da iluminação, controlar o braço articulado, e seleccionar o piloto automático em rumo ou profundidade.
O co-piloto auxilia na manobra da navegação, na medida em que é o responsável pela observação, análise e interpretação das imagens de sonar e do posicionamento acústico, dando indicações ao piloto para onde se deve dirigir.
Registo de dados
O sinal de vídeo é gravado digitalmente em fita magnética, sendo integrada informação sobre a profundidade, o azimute, o número de voltas que o veículo tem acumulado sobre seu próprio eixo, e ainda a data e a hora do mergulho.
Síntese das especificações técnicas:
Dimensões / Peso
1.65 x 0.84 x 0.59 m / 120 kg (no ar)
Alimentação / Potência
115/230 VAC 50/60Hz / <>
Fiz parte da montagem e testes do ROV da Belov Engenharia aqui em Salvador - Bahia em Junho de 2010:
Este foi o mais novo trabalho de alta tecnologia que me envolvi na área de cabos submarinos no Brasil. Fui o reponsável por todo o processo de interligação das fibras ópticas de um ROV fabricado na Escócia, deste a abertura do cabo eletro-óptico (UMBILICAL), distribuição, acomodação e fusões das suas respectivas fibras ópticas multimodo 50/125, conector ST/PC e colocação e regulagem de atenuador mecânico de -12dB na monofibra bi-direcional, que é utilizada para todos comandos e operação e recebimentos de imagens submarinas do ROV, ou seja, sem uma perfeita emenda, conexão, teste e ajustes ao parâmentro do especificado pelo fabricante do ROV (robô) das fibras ópticas, o mesmo não iria funcionar!
E o ROV da BELOV ENGENHARIA já está funcionando de propulção a polpa e em breve estará inspecionando os cabos submarinos das empresas de telecom em todo o Brasil, tubulações submarinas e plataformas da Petrobrás em todo Oceano Atlântico!!!
Excelente resumo fibra óptica
Tem maior capacidade para transportar informações;
A matéria prima para sua fabricação, a sílica, é muito mais abundante que os metais e possui baixo custo de produção;
Não sofrem com as interferências elétricas nem magnéticas, além de dificultar num possível grampeamento;
A comunicação é mais confiável, pois são imunes a falhas;
Ao contrário dos fios metálicos, os fios de vidro não enferrujam, não oxidam e não sofrem com a ação de agentes químicos.
Por Marco Aurélio da SilvaEquipe Brasil Escola
domingo, 9 de maio de 2010
Fibras Óticas em Cabos Submarinos - Adriana Silveira de Souza
FCOJR
Este trabalho refere-se à disciplina CMPP39 - Teleprocessamento. A seguir é apresentado um texto sobre a importância das Fibras Óticas em Cabos Submarinos, bem como, distâncias total e entre repetidores e por fim alguns exemplos no Mundo.
A Importância das Fibras Óticas em Cabos Submarinos
Os sistemas de transmissão por cabos submarinos constituem uma outra classe de sistemas onde as fibras óticas cumprem atualmente um papel de fundamental importância. Os cabos submarinos convencionais, embora façam uso de cabos coaxiais de alta qualidade e grande diâmetro para minimizar a atenuação, estão limitados a um espaçamento máximo da ordem de 5 a 10 km. As fibras óticas, por outro lado, considerando-se apenas os sistemas de terceira geração (1300 nm), permitem atualmente espaçamento entre repetidores em torno de 60 km. Com a implantação dos sistemas de transmissão por fibras óticas de quarta geração (1550 nm) alcances sem repetidores superiores a 100 km serão perfeitamente realizáveis. Além disso, as fibras óticas oferecem facilidades operacionais (dimensões e peso menores) e uma maior capacidade de transmissão, contribuindo significativamente para atender à crescente demanda por circuitos internacionais de voz e de dados, a um custo mais baixo ainda que os enlaces via satélite.
Exemplos de Fibras Óticas em Cabos Submarinos no Mundo
Em 1988, entrou em operação o primeiro cabo ótico submarino transatlântico associado ao sistema TAT-8, elevando a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz, sem considerar o uso de técnicas digitais de interpolação (TASI) ou compressão. Proposto formalmente em 1980, este cabo ótico submarino pioneiro interliga os EUA (Tuckerton, NJ) à Europa (Widemouth na Inglaterra e Penmarch na França) em uma distância superior a 7.500 Km. O sistema TAT-8 é composto por dois subsistemas de transmissão digital a 280 Mbps e o espaçamento médio entre repetidores é de aproximadamente 60 km, perfazendo um total de 125 repetidores. O cabo ótico submarino é composto de 3 pares de fibras monomodo (1 para para cada subsistema duplex e 1 par de reserva) operando na região 1300 nm.
Está sendo desenvolvido o sistema TAT-9, operando 1500 nm, com maior capacidade de transmissão e espaçamento entre repetidores. O sistema TAT-9 será composto por dois subsistemas a 560 Mbps, interligando, através de unidade de derivação e multiplexação, Manahawkim nos EUA e Pennant Point no Canadá a três localidades na Europa (Goonhilly na Inglaterra, Saint Hilaire de Riez na França e Conil na Espanha). No total serão 9.000 km de cabo ótico submarino com um espaçamento médio entre repetidores da ordem 100 a 120 km.
No Japão existem atualmente vários sistemas de cabos submarinos com fibras óticas interligando ilhas do arquipélago, desde sistemas sem repetidores operando nas diferentes hierarquias dos sistemas PCM (32, 6,3 e 1,5 Mbps com fibra índice gradual; 100 e 400 Mbps com fibra monomodo) até um cabo submarino tronco doméstico com repetidores. Os sistemas sem repetidores têm alcances variando de 33 a 48 km, segundo a taxa de transmissão, e operam a uma profundidade de até 1.500 metros. O cabo ótico submarino que compõe o sistema tronco doméstico opera comercialmente desde 1986, a 400 Mbps, com repetidores espaçados de 40 km, perfazendo um total de 1000 Km a uma profundidade de até 8.000 metros.
Na Inglaterra, desde 1987, opera um sistema com cabo ótico submarino, interconectando Dartmouth à ilha de Guernsey no Canal da Mancha, numa distância de 135 km sem repetidores.
Na França, um cabo ótico submarino interliga Marselha no continente a Ajaccio na Córsega, numa distância de 330 km com 9 repetidores.
Bibliografia:
GIOZZA, William F., CONFORTI, Evandro, WALDMAN, Hélio. Fibras Óticas - Tecnologia e Projeto de Sistemas. Makron Books - MacGraw-Hill. Rio de Janeiro. 734p.
MILLER, Stewart E., KAMINOW, Ivan P.. Optical Fiber Telecommunications II.Academic Press. Califónia. 1988. 995p.
YEH, chai. Handbook of Fiber Optics Theory and Applications. Academic Press, Inc. Califónia. 1990. 382p.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Palestra Manutenção Cabos Submarinos
Especialista em Telecomunicações Sênior Redes Ópticas Terrestres e Submarinas
(Telebahia / Telemar / Oi).
Instrutor Planejamento Estratégico da Pós-Graduação da (Escola Superior de Guerra 19° BC / UNEB)
Técnico em Eletrotécnica, Engenheiro Civil e Administrador de Empresas.
Pós Graduado em Marketing e Pós Graduado Política e Estratégia.
Palestra:
1 - Comunicação Óptica;
2 - Básico de Fibras Ópticas;
3 - Cabos Ópticos Submarinos.
1 - Comunicação Óptica
•Comunicações Ópticas É qualquer forma de telecomunicação que utiliza a luz como meio de transmissão . Uma ótica do sistema de comunicação composto de um transmissor , que codifica uma mensagem em uma ótica de sinal , um canal que transmite o sinal para o seu destino, e um receptor, que reproduz a mensagem da óptica do sinal recebido.
Existem muitas formas não-tecnológicas de comunicação óptica, incluindo a linguagem corporal e linguagem gestual . Técnicas, tais como linhas de semáforo , as bandeiras dos navios , sinais de fumaça , e fogueiras foram as primeiras formas de comunicação óptica tecnológica.
Navios usam frequentemente um sinal luminoso de sinal em código Morse em uma maneira similar. Fachos de socorro são utilizados por marinheiros em situações de emergência, enquanto os faróis e luzes de navegação são utilizados para comunicar os perigos de navegação.
Histórico das Comunicações Ópticas
•600 AC – Sistema de comunicação visual através de sinais de fogo e estações (humanas) repetidoras;
•1870 – O fenômeno de guiamento de luz através de múltiplas reflexões;
•1880 – Invenção do Photophone por Alexander Graham Bell;
•1930 – As primeiras experiências de transmissão de luz em fibra de sílica;
•1951 – Transmissão de imagens através de feixes de fibras em curta distância (alguns metros – medicina);
•1958 – O protótipo de Fibra óptica;
•1960 - Invenção do Laser;
•1966 - Fibra com atenuação de 2.000dB/Km;
•1970 - Fibra com atenuação 20dB/Km
•1989 a Hoje ( 07/04/2010) Apresentarei na palestra pois este é o perio que trabalho com FO…
Luz guiada no interior de um jato d´água
Já em 1870, o físico inglês John Tyndall demonstrou o princípio de guiamento da luz, através de uma experiência que consistia em injetar luz em um jato d´água de um recipiente, verificando que a luz percorria o interior do jato em sua trajetória parabólica. Demonstrando assim, o fenômeno da Reflexão Total.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Convite Francisco Júnior - I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.
Enviada em: quarta-feira, 24 de março de 2010 14:56
Para: Francisco Assis Almeida JuniorCc: Jose Ailton de Lira
Assunto: Convite I SETE - Francisco Junior
Prezado Senhor Francisco Junior.
A Comissão Organizadora da I SETE tem o prazer de te convidar para participar da I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA, antigo Cefet.
A SETE consiste primordialmente em ofecerer ao grande público a chance de estar em contato direto com todas as formas de conhecimento nas áreas de Engenharia e Tecnologia através de palestras, minicursos e visitas técnicas no período de 05 a 09 de abril de 2010. O evento será aberto a todos e a programação completa está disponível em http://www.sete.ifba.edu.br/.
Fico disponível para qualquer dúvida.
Emanuela Paranhos Lima
Coordenadora Geral
I Semana de Engenharia, Tecnologia e Inovação do IFBA
www.sete.ifba.edu.br
8844 4917 / 9970 3070
E-mail: mailto:vinicius.brito@oi.net.br / emanuelaparanhos@gmail.com
Antes de imprimir, lembre-se do seu compromisso com o meio ambiente
terça-feira, 23 de março de 2010
Fibra Óptica - Conceitos Básicos
A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder, Singh e Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.
Foto meramente ilustrativa de fibras ópticas utilizadas apenas para decoração que geralmente são confeccionadas de plástico. Bastante diferente das fibras ópticas que são de uso especifícos para telecomunicações.
Como Funciona
A, transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.
A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refação entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.
As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electomagnética (como a luz) uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.
O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 1Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.
Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.
Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM e DWDM fazem a multiplexação de várias informações e a transformam em um único pulso de luz
Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos:
- Dimensões Reduzidas
- Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
- Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros.
- Imunidade às interferências electromagnéticas;
- Matéria-prima muito abundante.
- Custo ainda elevado de compra e manutenção;
- Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento;
- Dificuldade de conexões das fibras ópticas;
- Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
- Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
- Falta de padronização dos componentes ópticos.
Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser susceptível à interferência electromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra óptica na medicina (endoscopias por exemplo) como também em telecomunicações(principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.
Tipos de fibras
As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
Monomodo:
Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
Dimensões menores que as fibras ID.
Maior banda passante por ter menor dispersão.
Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
Multimodo:
Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação pois a longa distância tem muita perda. Origem: Wikipédia.
Entenda como funcionam os cabos submarinos
No fim de janeiro, Índia, Egito e países do Oriente Médio viveram momentos de apreensão em razão de uma falha nesse sistema. Durante quase duas semanas, esses locais tiveram problemas no acesso à internet e telefone, devido ao rompimento de alguns desses cabos.
O problema mais grave ocorreu em razão da quebra de dois cabos importantes que ficam no mar Mediterrâneo. Segundo o TeleGeography, um grupo de pesquisas dos Estados Unidos que rastreia cabos submarinos pelo mundo, o rompimento dos cabos afetou em 75% a capacidade de conexão do Egito e países do Oriente Médio com a Europa.
Atualmente, a maior parte desses cabos são dotados de fibras ópticas, que recebem uma proteção bastante reforçada para trabalhar sob o mar.
E, para reduzir o risco de acidentes, os cabos são identificados em cartas náuticas e ficam localizados em áreas de proteção. Nessas regiões, atividades que podem danificar o sistema, como a pesca, são proibidas.
Mas, de acordo com José Roberto Amazonas, professor associado da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), esse tipo de acidente é "mais ou menos comum". Ele afirma que o problema pode ser causado, por exemplo, por âncoras de navios --uma das principais suspeitas no caso do Mediterrâneo-- ou até tubarões.
Entretanto, para que o fluxo de informações não seja interrompido, cada vez que um cabo se rompe, há uma "redundância" no sistema. Ou seja, caso o tráfego fique impossibilitado em uma rede de cabos, o fluxo é transferido temporariamente para outra banda.
"Nesse caso [do último rompimento], esses países provavelmente não tinham uma redundância adequada", afirma ele.
Eficiência
Apesar desse tipo de problema, Amazonas afirma que o sistema de transmissão por cabos submarinos é mais eficiente que por satélite. Isso porque o cabeamento tem maior capacidade para suportar o fluxo de dados e os transmite em menos tempo, além de proporcionar melhor qualidade de transmissão.
Essa eficiência é, entre outros motivos, gerada pela implantação dos cabos de fibra óptica, iniciada em meados nos anos 80. Apenas um par de fibras ópticas --em um cabo submarino pode haver vários-- pode transmitir, de uma só vez, o equivalente a 150 milhões de telefonemas juntos.
Segundo o International Cable Protection Committee (algo como Comitê Internacional para Proteção de Cabos), atualmente os cabos submarinos carregam 95% das informações de voz e dados transmitidas internacionalmente, enquanto os satélites carregam 5%.
Grande parte de mares e oceanos servem de abrigo para cabos submarinos. De acordo com o comitê de proteção, apenas no Atlântico há 56 cabos em operação. No site da instituição é possível ver a lista com esses equipamentos.
Brasil
No Brasil, esses cabos são de extrema importância, dadas as dimensões do país. Há cabos submarinos por toda a costa brasileira, que conectam regiões do país e também pontos no exterior.
Em geral, esses sistemas são controlados por grupos de empresas de telecomunicações, como Embratel e Telefonica --a partir deles é que as empresas podem oferecer serviços de telefonia e internet, por exemplo.
Mas há empresas que não são do setor que também possuem esse tipo de cabo. É o caso da Petrobras, que usa o sistema para transmitir dados das plataformas de petróleo localizadas na bacia de Campos, por exemplo, para os escritórios em terra.
"Estamos bem nessa área. Temos uma grande capacidade instalada e uma boa redundância. Não é para a população ficar preocupada [com os recentes incidentes]. Esses cabos são feitos para funcionar mesmo em caso de acidente", afirma o professor da USP. Folha Online.
História do Cabo Submarino
Cabo submarino é um cabo telefônico especial, que recebe uma proteção mecânica adicional, própria para instalação sob a água, por exemplo, em rios, baías e oceanos. Normalmente dispõe de alma de aço e de um isolamento e proteção mecânica especiais.
Este tipo de cabo telefônico é utilizado principalmente em redes internacionais de telecomunicações, que interligam países e continentes. No Brasil, pelo seu tamanho continental, o cabo submarino é utilizado para interconectar toda a sua costa. Seu tipo pode ser metálico, coaxial ou óptico, sendo este último o mais utilizado atualmente.
Muito embora existam divergências quanto às datas, o primeiro cabo submarino de que se tem notícia foi um cabo telegráfico lançado em 1851 no Canal Inglês de Dover. Em 1858 foi lançado o primeiro cabo submarino metálico transatlântico interligando a América do Norte e a Inglaterra. O sistema era lento com uma largura de banda capaz de transportar apenas duas palavras por minuto.
Seu funcionamento, no entanto, foi efêmero. O primeiro cabo submarino transatlântico lançado com sucesso só correu em 1866. O número de cabos submarinos metálicos continuou crescendo, mas ainda se limitavam à transmissão de mensagens telegráficas.
O cabo submarino coaxial surgiu em 1956 e permitiu a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo. No início dos anos 70, com o desenvolvimento do cabo óptico e a sua aplicação na comunicação submarina, este meio de transmissão tornou-se a melhor opção.
O primeiro sistema óptico, precursor dos sistemas de cabos submarinos atuais, foi implantado nas Ilhas Canárias em 1982. A era do cabo óptico submarino de longa distância teve início efetivamente em 1988 com o lançamento de um cabo óptico submarino transatlântico entre os oceanos Pacífico e Atlântico (interligando USA, França e Inglaterra) com capacidade de transmissão em massa.
A primeira rede de fibra ótica projetada para utilização da técnica DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexer) foi implementada em 1988 e interligou os Estados Unidos com a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Holanda. Este cabo era associado ao sistema TAT-8 e elevou a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz.
No final do século XX e início do século XXI o mundo viu um aumento efetivo de oferta de banda através dos novos sistemas de cabos submarinos que foram lançados neste período no Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Sudeste da Ásia, e América do Sul. Neste período as Américas vivenciaram o lançamento de três novas redes ópticas submarinas de grande capacidade e alta tecnologia que interligam as três Américas circundando-as pelo Atlântico e o Pacífico: SAM1 da Emergia, o South American Crossing da Global Crossing e o 360 Network (Globenet).
Uma combinação de fatores foi responsável por este aumento de banda, como a demanda reprimida, o aumento de tráfego telefônico e de TV internacional, a Internet, a desregulamentação do setor de telecomunicações em vários países, a competição e o avanço tecnológico como o DWDM, técnicas de amplificação óptica (amplificador óptico em linha, pós-amplificador, pré-amplificador, amplificação remota, etc.). Tais fatores permitiram ampliar as bandas e reduzir os custos de equipamentos, cabos e os serviços de instalação e lançamento, tendo sido determinantes para que os preços de banda passassem a um novo patamar.
Em paralelo implementaram-se mecanismos de proteção mecânica (dos cabos submarinos) e de sistema (por exemplo, estrutura em anel de autocorreção), conferindo aos sistemas ópticos submarinos novos paradigmas de confiabilidade e disponibilidade. Hoje se tem vários sistemas com capacidade de terabits e técnica de DWDM com 60 – 90 lambdas (comprimentos de onda).
O tempo de transmissão de um sinal, que nos primórdios da telegrafia ainda era medido em minutos, caiu para milissegundos com o emprego da fibra ótica. Atualmente o maior cabo óptico submarino do mundo em extensão é o SEA-ME-WE 3, que mede 38 mil quilômetros e interliga 32 países do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da Europa...
Decorrem atualmente algumas iniciativas que poderão servir para melhorar radicalmente a forma como África – e em particular a África lusófona – acede e se conecta à Internet. Um dos projetos em curso é o “MaIN OnE Project”, o lançamento de um cabo submarino de Banda Larga em fibra óptica que irá ligar a costa ocidental africana à Europa, através de… Portugal. O novo cabo permitirá aumentar a rapidez e fiabilidade das ligações africanas à Internet global e para além de dados, será também utilizado para comunicações de voz. O cabo terá uma capacidade de 1,28 terabits por segundo e irá servir Portugal, Marrocos, Senegal, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Gabão, a República Democrática do Congo, Angola e a África do Sul. O cabo começará a ser instalado ainda antes do final deste ano e deverá estar completamente operacional em 2010. No total, o cabo submarino terá mais de 14 mil quilómetros de comprimento, O cabo será instalado por uma empresa privada, a “Main Street Technologies” (MST) e é uma empresa de capital nigeriano.
A nova estrutura permitirá aliviar a dependência para serviços de comunicações baseados em satélites – altamente dispendiosos e só acessíveis às grandes empresas – e por um cabo lançado em 2002 e que já ligava a África do Sul a Portugal, também, mas que cedo se revelou insuficiente para o volume de comunicações requerido.
O novo cabo submarino vai disponibilizar serviços a metade do preço dos atuais (via satélite) e será crucial para o desenvolvimento do continente africano, onde a taxa de penetração da Internet é inferior a 5% de toda a população. Este cabo – assim como outros idênticos que estão em fases diferentes de lançamento – não vão resolver o problema essencial do acesso à Internet em África que é o da do “último quilómetro”… Ou seja, a ligação que nos leva até casa um ponto de acesso, a qual é por regra de muito má qualidade, com falhas de serviço constantes, com baixas velocidades e a um alto preço, para os padrões de vida locais. Estes cabos oceânicos vão permitir o aparecimento de ISPs de “retalho” praticando preços razoáveis, mas não resolverão o problema da acessibilidade africana à rede globa. Origem: Wikipédia.